quarta-feira, 18 de abril de 2007

Sunshine

O Sol quando nasce é para todos!

Pois é. Mas neste filme de Danny Boyle, realizador de Transpotting, o nosso Sol está a morrer e já não nasce com o mesmo calor de antigamente.
Em Sunshine, uma equipa de astronautas e cientistas foi enviada para explodir uma bomba atómica dentro do Sol, para tentar a "reanimação"! Mais história há, mas não vou contar!
Fica já o ponto assente: o argumento podia estar muito, mas muito melhor, especialmente no final. Para além de um argumento básico - se o Sol está a morrer, e já não tem a força habitual, como é que queima tudo e mais alguma coisa como se não estivesse??? - temos a parte final do filme que deixa um bocadito a desejar.
Vou ser sincero (sem tentar estragar a história do filme para quem ainda não o viu), estava a correr muito bem! Epá, mas estamos quase a chegar ao fim do filme, acontece uma reviravolta, e só me ocorriam estas palavras na cabeça: "Hã?"; "Como?"; "Onde?"; "Hã?"; ...; "". E o pior é que esta supresa toda não foi do tipo: "Espectacular!" "Lindo!". Foi mais do tipo: "o gajo deve ter fumado um charro nesta altura..."; "Donde é que isto apareceu"; "Mas quem é que se lembra de uma merda destas". Get the picture?
Pelo positivo, as imagens frenéticas que nos prendem ao ecrã de forma automática. O contraste entre a escuridão e a luz, em certas alturas do filme, é delicioso. E grandes efeitos especiais!
E, por fim, a própria rapidez da acção, que por vezes chega a ser irreal, tais são os movimentos da camara em volta das personagens.
Também acredito que por estes "positivos" vale a pena ir ver ao cinema. Em casa, não se consegue viver de forma tão intensa a acção!
Aqui fica o trailer:


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