sexta-feira, 30 de março de 2007

Rali

E ainda não tinha começado, e já estava a polémica no ar.
Ontem, numa sessão de treinos, 4 jornalistas foram colhidos (como se diz na gíria dos ralis) por um piloto português (lá estamos nós a comprovar o porquê de sermos líderes na sinistralidade rodoviária) quando este se despistou.
Contusões, pernas partidas e o carro todo amachucado.
Consequências deste acidente: a organização baniu os 4 jornalistas da prova porque não respeitaram as indicações dadas.
Epá, então está um gajo no hospital, com a perna partida, com a cabeça aberta a meio, e vem a saber que não pode voltar ao Rali e estragar mais uns carritos... não há direito!

quarta-feira, 28 de março de 2007

Regina Spektor

É isto que anda a tocar no meu Ipod nos últimos dias.
Em baixo estão apenas dois exemplos de canções da Regina Spektor.
Muito bom!



terça-feira, 27 de março de 2007

Viagens na nossa terra

São sítios como este que me fazem amar Portugal!
Três sítios no distrito de Castelo Branco que fui visitar há 15 dias.
É bom saber que ainda existem...
Aqui ficam algumas fotos:

Monsanto


Monsanto



Penha Garcia

Penha Garcia


Sortelha

Sortelha

Vale mesmo a pena lá ir!!!

segunda-feira, 26 de março de 2007

A grande merda de todos os tempos

Soube hoje à tarde e só me apeteceu dizer uma coisa: FODASSE!
Mas quem é que votou no Salazar como o maior português de todos os tempos???
Devem ser aquelas pessoas que depois vão festejar o 25 de Abril...

quinta-feira, 22 de março de 2007

Sushi

No outro dia fui comer sushi.
Fui ao Twin Towers, ao piso -1, onde o sushi está numa passadeira rolante, que vai passando os pratos pelas várias mesas e assentos, e escolhemos o que queremos. E à nossa frente estão os "chefes" a fazer os ditos sushis.
Ora, estava eu muito bem a comer, a olhar para aquela passadeira cheia de pratos a passarem por mim, quando vejo o "chefe" a sacar de uma posta de pescada de 1 metro e meio, e ouço a rapariga ao meu lado a proferir a seguinte sentença: "Epá, isto é mesmo peixe cru!"
Merda! Fiquei logo com a noite estragada. Detesto que me estraguem as supresas. Estava eu tão compenetrado a tentar perceber do que era feito o sushi e, pumba, toma lá, peixe cru... Assim, sem mais nem menos. Com uma convicção inabalável: "Isto é mesmo peixe cru!". É que nem deu para duvidar...
Mas foi castigo. Porquê?
Já que perguntam com tanta convicção eu digo. Há uns bons anos quando estreou o Titanic fui ao cinema. Estava nas primeiras filas, ainda antes do filme começar, e fiz o seguinte comentário para os meus amigos: "É incrível como é que um navio daquele tamanho afundou". Como por instinto, recebo o seguinte comentário da rapariga que estava mesmo atrás de mim: "Obrigadinho por me teres contado o final.". Levantou-se e foi-se embora.
Ora, para mim este episódio estava esquecido. Mas não para o Karma. Este bandido (entenda-se o Karma) aproveitou um momento de distracção e, sem um prévio aviso nem um bocadito de vaselina para ajudar a passar, disparou: "Epá, isto é mesmo peixe cru!".
Ainda hoje quando vejo um aquário ponho-me a chorar, tal foi o trauma...

quarta-feira, 21 de março de 2007

Escrevo

Escrevo para não te esquecer...
Escrevo porque nunca te esqueci.
Ao som da caneta, da alma,
Escrevo o que senti.

Ao escrever a alma fica eterna,
clara e serena. Ao sentir
O que escrevi do coração,
Escrevo para não perder a razão.

Se escrevi para não esquecer,
Sei que algo perdi, na confusão
de te esquecer sentir.

E ao sentir o que escrevi,
Sinto que o que sinto por ti,
É maior do que o que escrevi.

Vem sentar-te comigo

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.

(Enlacemos as mãos.)

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento —
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim — à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.

Ricardo Reis

Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

Miguel Torga

Ó retrato da Morte! Ó Noite amiga

Ó retrato da Morte! Ó Noite amiga,
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha de meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!

Pois manda Amor que a ti sòmente os diga
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel que a delirar me obriga.

E vós, ó cortesãos da escuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!

Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade,
Quero fartar o meu coração de horrores.

Bocage

Prefiro Rosas

Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.

Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.

Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,

Se cada ano com a primavera
As folhas aparecem
E com o outono cessam?

E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?

Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.

Fernando Pessoa

IV - Mostrengo

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse, «Quem é que ousou entrar Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo,
«El-Rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse,
«El-Rei D. João Segundo!»

Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes,
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»

Fernando Pessoa

Segundo / O das Quinas

Os Deuses vendem quando dão.
Compra-se a glória com desgraça.
Ai dos felizes, porque são
Só o que passa!

Baste a quem baste o que Ihe basta
O bastante de lhe bastar!
A vida é breve, a alma é vasta:
Ter é tardar.

Foi com desgraça e com vileza
Que Deus ao Cristo definiu:
Assim o opôs à Natureza
E Filho o ungiu.

Fernando Pessoa - Mensagem

Uma Flor de Verde Pinho

Eu podia chamar-te pátria minha
dar-te o mais lindo nome português
podia dar-te um nome de rainha
que este amor é de Pedro por Inês.

Mas não há forma não há verso não há leito
para este fogo amor para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.

Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça amor para este vinho
não há guitarra nem cantar de amigo
não há flor não há flor de verde pinho.

Não há barco nem trigo não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.

Manuel Alegre

O meu olhar

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Alberto Caeiro

Amigo

Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!~
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O'Neill

Interrogação

Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.

Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos.

Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de inverno.

Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.

Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.

Camilo Pessanha

Quase

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minhalma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo ... e tudo errou...
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Listas de som avançam para mim a fustigar-me
Em luz.
Todo a vibrar, quero fugir... Onde acoitar-me?...
Os braços duma cruz
Anseiam-se-me, e eu fujo também ao luar...

Mário de Sá Carneiro

Dia Mundia da Poesia

Hoje é o dia mundial da poesia.
Por isso, hoje, só vai dar poesia neste blog.
Vou escrevendo, à medida da memória, os poemas que mais me marcaram até hoje.
Amanhã volto às parvoices, ok?

terça-feira, 20 de março de 2007

Gala RTP 50 anos

Para quem não viu, ou não acreditou, aqui fica um grande momento de humor da gala dos 50 anos da RTP.
Espectacular!!!


CDS

Tenho por impressão que o CDS-PP se intitula de Democrata Cristão.
Hum... Hum...
Agressões, insultos, peixarada no geral, não parecem atitudes de um partido democrata, pois não?

segunda-feira, 19 de março de 2007

Dia do Pai


domingo, 18 de março de 2007

Beloved One

Temos noção que existem pessoas que vão ficar sempre no nosso coração e que nunca vamos conseguir esquecer.
Não existem palavras para descrever tudo o que sinto por ti.
Obrigado por estes 7 anos, com baixos e muitos altos, e por seres quem és! E por me fazeres quem sou quando estou contigo!
Esta é para ti, e só para ti!



We have both been here before
Knockin' upon love's door
Begging for someone to let us in
Knowing this we can agree
to keep each other company
Never to go down that road again

My beloved one, my beloved one

Your eyes shine through me
You are so divine to me
Your heart has a home in mine
We won't have to say a word
With a touch all shall be heard
When I search my heart it's you I find

My beloved one, my beloved one, my beloved one

You were meant for me, I
believe you were sent to me
from a dream straight into to my heart
Hold your body and close to me
You mean the most to me
We will keep each other safe from harm

My beloved one, my beloved one, my beloved one

Ben Harper

sábado, 17 de março de 2007

O maior português de sempre

Será que os habitantes de Monsanto, a aldeia mais portuguesa de Portugal, são os portugueses mais portugueses de Portugal?
É que se assim for, não se esqueceram de nomear alguém para o concurso O Maior Português de Sempre?

quinta-feira, 15 de março de 2007

Aqui há talento

Ou talvez não...

quarta-feira, 14 de março de 2007

Tudo na mesma

Depois de 30 dias, tenho a sensação de que tudo está no lugar certo!

Não existem espaços por preencher, nem documentos a faltar.
Cuidado! Estou de volta. A grande diferença é que agora estou um pouco enferrujado. Por isso, por favor, hoje não saiam à rua, ok?



terça-feira, 13 de março de 2007

Famoso

É público: o meu carro é famoso!!!

Saiu hoje no DN uma notícia em que se vê claramente a minha viatura. Não vou dizer qual é só para evitar invejas... E mais: NÃO ESTÁ Á VENDA!
PUMBA, VAI BUSCAR!
Aqui fica a foto para a posteridade:

Porra, eu só queria ouvir música

O mal de andar de transportes públicoe é este: que um gajo ouvir uma musicazinha descansado e não pode.
Porquê?
Por ter uma chavala (i.e. uma piquena (i.e. uma criança)) de 5 anos a gritar ao nosso lado (tipo birra lixada), sem sequer percebermos porquê. E para piorar a coisa, olhamos para a mãe e lá está ela, com um sorriso de orelha a orelha a pensar: " A minha filha Matumbina é a mais linda do mundo!".
- "Porra (para não dizer fodasse), eu só queria ouvir a música!"

Pensamento do dia

There are two ways to live your live - One is as thought nothing is a miracle, the other is as thought everything is a miracle.

Albert Einstein

segunda-feira, 12 de março de 2007

Operação Triunfo

Este foi sem dúvidas um dos melhores programas dos últimos tempos da televisão portuguesa.
Porquê?
Por causa de momentos como este:



Onde é que andam a Sofia e o Francisco?

Retaliação

Ouvi hoje de manhã na Sic Notícias e confirmei à pouco no Público: O Governo Angolano proibiu o uso da carta de condução portuguesa em território angolano.
O que é que posso dizer???
Pumba! Vai Buscar!
A querer lixar o Mantoras, não era? Não tinha carta de condução, pois não? Se a estrela de futebol angolana não pode conduzir me Portugal, também nenhum português pode conduzir em Angola.
Deixa conduzir o Mantorras, pá!

sexta-feira, 9 de março de 2007

Será possível?

Será possível que o líder do maior partido da oposição considere um erro isto?
Portanto é assim: Marques Mendes acha mal que se retire a embaixa portuguesa no Iraque, mesmo que isso represente perigo de vida para todos os portugueses que lá trabalham. O que interessa é que Portugal se mantenha no terreno para aproveitar as oportunidades empresariais que aquele país oferece.
Bombas? Tiros? Atentados? Isso é para meninas, não é Dr.?
É nestas alturas que me apetece dizer: "FODA-SE QUE É BURRO."

Roses from my friends

"The stones from my enemies
These wounds will mend
But I cannot survive
The roses from my friends"

Ben Harper

quinta-feira, 8 de março de 2007

Parabéns RTP

A gala de aniversário da RTP foi, como é que se diz? Ah! Um Espectáculo!
A nostalgia do passado, ligado à juventude do presente, faz reconhecer a importância que a RTP tem na nossa sociedade. Foi bom relembrar músicas, pessoas e programas que estavam escondidos na nossa memória e que voltaram à nossa cabeça como se estivessemos a vivê-las nesse momento.
E é claro tivemos grandes momentos de humor. Mas o mais engraçado é que o melhor momento de humor da noite nem sequer foi planeado: Rui Reininho entra em palco para cantar Só nós dois é que sabemos do Tony de Matos. Primeira coisa que diz: "Já acabou?". Segunda coisa que diz: "Olha quem ele é?" a dirigir-se para o pianista com a mão estendida para lhe dar um bacalhau (é que ainda por cima o homem estava a tocar, não era playback...). E para finalizar a sua interpretação, não canta (ok, isso não é novidade) e grita o refrão como se alguém lha tivesse dado um pontapé nas partes baixas!
Fora isso, uma Grande Gala como já fazia falta em Portugal!

quarta-feira, 7 de março de 2007

Zacarias

Puxa Zacarias és mesmo um ingrato! Vê lá se da próxima vez que decidires morrer avisas a família, sim?

terça-feira, 6 de março de 2007

Não há flores neste Jardim...

Alberto João Jardim demitiu-se porque não concordou com os cortes orçamentais apilicadas à região autónoma da Madeira. Até aqui tudo bem, é de Homem.
Agora, quem é que lhe explica que se ele ganhar as eleições o dinheiro vai ser o mesmo, os cortes vão continuar a existir.
Assim, ò Alberto, só vais é estar a gastar o dinheiro, que já não é muito, em eleições antecipadas!!!

segunda-feira, 5 de março de 2007

Pergunta do dia

Se um homem de 105 anos for à MultiOpticas comprar uns óculos, ainda lhe dão dinheiro por isso?

quinta-feira, 1 de março de 2007

Homens de Ficção

"As coisas que existem são o que são, mas as que não existem são o que não são, e isso é muito maior. (...) A vida toda está cheia do que não existe e isso é que é difícil. Mesmo naquilo que existe há sempre aquilo que não existe e é só isso que nos interessa. Porque o que importa não é aquilo que se tem, mesmo que se tenha já tudo: o que importa é o que ainda aí procuramos, mesmo que já não haja nada para encontrar. Mas se calhar é só assim que se é homem, o que nos torna a vida um pouco dura. Somos homens não pelo que existe mas pelo que nem sequer pode existir - seremos? Somos homens em ficção, à custa do que não há? - seremos?"

Vergílio Ferreira