segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Viagem de Comboio

Aí esta a minha primeira viagem de comboio, desde que fiquei sem carta de condução. E foi engraçado!
Comprei a Maxmen, com a Dânia Neto, sentei-me num dos assentos, e, averiguando quem estava à minha frente, fiz questão de a levantar bem alto enquanto a lia, tipo à altura dos olhos, só para ver a reacção da velhota que estava à minha frente. E para quem já andou comboio da ponte (assim vulgarmente conhecido), sabe que não existe muito espaço entre bancos. Assim estão a imaginar a distância que a revista estava da cara da senhora, não estão...
Depois, acho que não existe nada mais engraçado do que andar de comboio nos assentos que estão contra o sentido da marcha. É uma sensação de andar em frente, só que ao contrário! (ok, admito, foi muito estúpido este paragráfo).
Reparo que o rapaz que vai o meu lado ficou com uma expressão triste. De certeza que foi por ter fechado a Maxmen para escrever estas merdas (se ele soubesse...) no meu Moleskine (tinha de encontrar maneira de dizer que tinha um Moleskine, é intelectual, sei lá, mas lá que ele ficou triste ficou...)
E com isto já vamos no Pragal. Farto de esperar por mais uma espreitadela, o rapaz levanta-se e sai. Para o seu lugar, e com um olhar esbugalhado, mesmo tarado diria, veio um senhor de idade. Deve estar com esperanças que eu abra a Maxmen outra vez... Ai deve, deve!!!

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